sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amar muito, amar tanto, ou simplesmente amar!

Já falei algumas vezes "eu te amo muito"; outras vezes "eu te amo tanto". Mas... pensando bem, não existe amar muito ou amar menos, e sim, amar ou não amar.

É que confundimos o amar com o gostar. Quando dizemos que amamos muito alguém é que há uma mistura de amar e gostar, é ter uma afinidade maior, uma vontade de estar junto e conversar, compartilhar idéias.

Devemos amar o próximo como a nós mesmos; mas isto não implica em gostar do jeito dele ser ou falar. O amor independe de concordarmos com a opinião do outro ou com a forma da pessoa se expressar - quer seja por palavras ou atos.

Amar é desejar o bem para o outro, é querer que ele aprenda a viver, orar para que ele ande no caminho da salvação, conheça a verdade e tenha a vida em abundância.

Assim, ele - o nosso próximo - gozará da paz que só Espirito de Deus pode transmitir aos nossos corações.

Sendo feliz e levando outros a viver esta felicidade, podemos seguir o Caminho para a pátria celestial.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Quem ora em língua estranha, em espírito fala mistérios

Meditando sobre as vezes em que o SENHOR me tomou e me fez falar em línguas estranhas e me deu a interpretação, busquei a palavra do SENHOR para entender o que acontecera.

Ao ler o livro de Coríntios, precisamente na primeira carta de Paulo - o apóstolo, compreendi que podemos buscar a interpretação do que estamos falando. Ele fala em "orar com entendimento" no capítulo 14, versículo 15.

Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar - é o que diz o versículo 13.

Por que? Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.

Mais um insight foi-me transmitido: não precisa ser necessariamente outro que interpreta, mas eu mesma, sozinha em casa ou no templo, recebo do SENHOR esta bênção de entendimento.

Passei um bom tempo, colocando diante de Deus esta minha necessidade de conhecer a interpretação das línguas estranhas quando orava em espírito.

Assim, pela sua misericórdia, eu recebi este dom, podendo então, orar em língua estranha e com entendimento.

Por esta e outras bênçãos, eu caminho feliz!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Fruto do Espírito versus obras da carne

Senti a necessidade de falar sobre o Capítulo 5 do livro dos Gálatas - tão conhecido nosso, mas que nem sempre percebemos os detalhes no que tange a mensagem do versículo 22.

É interessante como no texto dos versículos 19 a 22 é descrita as obras da carne no plural e o Fruto do Espírito no singular, sendo que este é composto de 9 elementos (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança que é domínio próprio na versão RA).

É como se o fruto não pudesse vir sem nenhum deles, pois daí não será o mesmo fruto. Será um subproduto modificado.

Assim como numa fórmula química composta de várias elementos químicos, faltando um ou tendo numa quantidade diferente já perdeu a caracterísca da substância original.

É como se amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (domínio próprio) fossem vitaminas que compõem o fruto. Se faltar uma destas vitaminas, o fruto está degenerado, já não é o mesmo, já não é nutritivo. Não trará o mesmo benefício.

Com relação as obras da carne, basta praticar uma daquelas que já estaremos sendo carnais.

Há um que não adultera, mas é invejoso. Há outro que nunca praticaria a feitiçaria, mas vive com inimizades, iras. Todos estes estão, igualmente, na prática da carnalidade e não herdarão o Reino de Deus.